Mônica Santana

Artista do corpo e da palavra. É assim como Mônica Santana se define artisticamente, numa trajetória profissional multidisciplinar. Doutora e mestre em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atualmente cursa o Certificado em Estudos Afrolatinoamericanos pelo Afro-Latin Research Institute at Hutcheons Center – Havard University. É bacharel em Comunicação Social (Jornalismo) pela UFBA. Atua como atriz desde 1999. Com o solo teatral “Isto não é uma mulata” (2015-2016), conquistou o Prêmio Braskem de Teatro Baiano 2015 na Categoria Revelação e garantiu a inclusão na lista das 25 Mulheres Negras Mais Influentes da Internet em 2015, segundo o site Blogueiras Negras, e uma das mulheres mais influentes nas artes pelas ativistas feministas do Think Olga. Em sua pesquisa de mestrado, desenvolveu o solo autoral “Aprendizagem” (2011), com o qual realizou apresentações em teatros e espaços alternativos de Salvador até 2014. Em 2017, desenvolveu o projeto “Cartografando Afetos”, fruto de entrevistas com mulheres negras sobre afetividade, gerando o seu terceiro espetáculo solo, “Sobretudo Amor, e vídeo-registro com 20 entrevistas com mulheres negras. Nestas obras, além de atuar, assinou a dramaturgia e a direção. Em 2022, desenvolveu a audiosérie “Love Store – Mercado dos Afetos”, assinando roteiro e direção para podcast disponível nas plataformas de streaming e YouTube e teve seus textos adaptados para o formato áudio no projeto “Teatro para Ouvir”, também podcast. Colaborou na dramaturgia do espetáculo “Ninguém Sabe Meu Nome”, a partir de texto de Ana Carbatti e direção de Inez Viana. Em 2020, participou do projeto “Writer’s Room”, do Goethe-Institut Salvador-Bahia, escrevendo coletivamente ao lado de Aldri Anunciação, Maria Shu, Diego Araúja e Jhonny Salaberg. É autora do texto da peça “Uma Leitura dos Búzios”, com dramaturgismo e direção de Marcio Meirelles e codramaturgismo de Gustavo Melo Cerqueira, trazendo olhares contemporâneos para a Revolta dos Búzios dentro de projeto do SESC-SP. Como escritora, idealizou o livro coletivo “Recordações de Becos e Vielas”, lançado pela Edtora/Sociedade da Prensa (2022), reunindo crônicas das quais é autora, ao lado de fotografias de Priscila Fulô, poemas de Alex Simões e peça de Gildon Oliveira. Em 2021, como cronista, escreveu ao lado de Ana Fernanda Souza e encampou o projeto “Substantivo Luto”, disponível online (www.substantivoluto.com.br). Foi uma das vencedoras do Prêmio Crítica das Artes (2012), da Fundação Cultural da Bahia, encampando o projeto “Papo Teatral”, publicando críticas sobre a cena teatral baiana (2013 a 2015).